Museu de Arte Murilo Mendes | MAMM
O título da 31ª Bienal de São Paulo, “Como (…) coisas que não existem” é uma invocação poética das potencialidades da arte e sua habilidade de refletir e influenciar a vida, o poder, a crença. A frase tem uma formulação variável na qual o verbo constantemente se altera, antecipando as ações que podem ser suscitadas na vida contemporânea pelas coisas que não existem, não são reconhecidas ou ainda não foram inventadas.
Com curadoria conjunta de Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv, e dos curadores associados Benjamin Seroussi e Luiza Proença, a 31ª Bienal reuniu 81 projetos e mais de cem participantes, totalizando cerca de 250 trabalhos. Audaciosa, a mostra firmou-se como uma exposição profundamente conectada com os desafios artísticos e sociais da atualidade, configurando-se como uma jornada por alguns dos temas centrais da vida contemporânea: identidade, sexualidade e transcendência.
A exposição que temos o prazer de exibir no Museu de Arte Murilo Mendes é uma amostra da experiência que se desenvolveu no pavilhão da Bienal, entre setembro e dezembro de 2014. Aqui, bem como lá, o nosso Educativo cumpre um papel singular, propondo reflexões e encontros de formação em arte contemporânea.
Com projetos em diferentes linguagens e dimensões artísticas, a exposição aqui apresentada busca expandir os intercâmbios possíveis entre questões culturais do mundo e espaços expositivos no Brasil, projetando as indagações da 31a Bienal rumo a novos públicos e novas direções.