Museu de Arte Murilo Mendes | MAMM

Patrimônio arquitetônico de Juiz de Fora é tema  de EXP. “MEMORABILIA URBES”

 

Renato Stheling Capela Stela Matutina II, - 1970

Buscando um olhar atento do cidadão para o patrimônio arquitetônico de Juiz de Fora, “Memorabilia Urbes”(Memória da Cidade) é a mais recente exposição do Museu de Artes Murilo Mendes (MAMM), em cartaz  partir desta quinta, 9 de junho.

Com a curadoria de José Alberto Pinho Neves, Valéria Faria e Ricardo Cristofaro, a mostra retrata as “reminiscências” da Manchester Mineira. A proposta da exposição é  levar o visitante a observar criticamente a mudança constante na paisagem urbana.

“Memorabilia Urbes” apresenta um recorte temporal que abrange construções desde a época colonial até o século 20. Trabalhos de oitos artistas contemporâneos ocupam o espaço das galerias Retratos-relâmpago e Poliedro: Valéria Faria, Ricardo Cristofaro, Ramón Brandão, Lótus Lobo, Tereza Miranda, Roberto Vieira, Fernanda Cruzick e Nívea Bracher.

As obras são elaboradas em técnicas e linguagens distintas: fotografias, vídeos educacionais, gravuras em metal, maquetes e peças antigas são usadas para questionar o que foi perdido ao longo dos anos, seja pela negligência, seja pelo tempo.

No centro da discussão da mostra  está, não apenas o problema de preservação dos edifícios históricos,  mas sua relação com população, tal como define o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a categoria de “Paisagem Cultural” .

Em sua definição, afirma a entidade: “Paisagem Cultural é uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores.”

Não por coincidência, afirma Valéria Faria, a importância central de “Memorabilis Urbes” é montar um mosaico paisagístico e histórico de Juiz de Fora. “Cenários nos quais a vida da cidade acontecia são relembrados. Um exemplo é a Capela do colégio Stella Matutina, na pintura do Renato Stehling. A demolição do prédio gerou grande comoção e revolta na época e ajudou a levantar a questão da preservação do patrimônio.”

Além da capela do Stella Matutina, a Fazenda do Juiz de fora, o brasão da real corte portuguesa na Avenida Independência, o prédio da antiga Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas,  a loja de sapatos Cabocla e casas típicas da cidade no século 19  também são lembrados na exposição.

“Memorabilia Urbes” fica em cartaz até 2 de setembro, com visitação às segundas-feiras, das 12h às 18h, e de terça a sexta, das 9h às 18h.

 

Serviço

Exposição Memorabilia Urbes

Abertura: 9 de junho

Encerramento: 2 de setembro

Artistas: Fernanda Cruzick, Lótus Lobo, Nívea Bracher,  Ramón Brandão, Ricardo Cristofaro,Renato Stehling, Roberto Vieira, Tereza Miranda, Valéria Faria

Local: Rua Benjamin Constant,790, Centro – Museu de Arte Murilo Mendes

Visitação: segunda-feira, das 12h às 18h | de terça a sexta, das 9h às 18h

Entrada Franca

Outras informações:  3229-9070